V Semana Espírita RESPONSABILIDADE SOCIAL perante as LEIS MORAIS 17 a 23/10/16

Armando Lui, baixista e vocalista, iniciou, no estilo voz e violão, a noite de sexta-feira da V Semana Espírita da FEIS (21/10). A palestra ficou a cargo do terapeuta transpessoal e músico, Jordan Campos, abordando a Lei de Igualdade e Lei de Liberdade.

Observar as oportunidades recebidas de Deus entre crianças vítimas de guerra e populações preservadas dessa tragédia ou o procedimento ético de políticos foram as ideias do conferencista para analisar a justiça divina na Lei de Igualdade. Pode nos parecer estranho a desigualdade mostrada pela imprensa, mas é só aparência. Os espíritos são iguais, contudo, por mérito e evolução, vivemos momentos diferentes. Portanto, Deus não é injusto, a reencarnação explica as desigualdades entre nós.

Decididamente, tal lei pressupõe os pilares do Espiritismo, nos faz entender que somos iguais. Para Jordan, a maior lei de Deus é a evolução manifestada na igualdade de chances para todos. Uma coisa é sermos iguais em espírito vivendo situações diferentes, outra e a desigualdade social. Não devemos aceitá-la entre os relacionamentos, gêneros ou agrupamentos sociais. As diferenças sexuais e raciais ou as dificuldades de acesso à boa educação e saúde devem ser respeitadas.

A Lei de Liberdade pressupõe livre escolha, a liberdade de construir seu caminho. Há três teorias concernentes ao livre arbítrio:

· Fatalista – Prevê que não há escolhas, não há o que fazer. Nada existe sem a autorização divina.

· Predestinacionista – Nascemos predestinados para ser ou fazer alguma coisa. O que é discutível porque nem todos têm condições morais para fazer opções da nova encarnação.

· Determinista – O que acontece conosco é a soma das nossas tendências mais o resultado das ações. Há uma direção espiritual sobre as tendências, porém podemos mudar pela nossa força, ou seja, somos também responsáveis por nossos destinos. A mudança de hábitos e a fé são provas de que nem tudo está escrito. A Lei de Liberdade permite-nos escolhas que possam mudar a própria trajetória.

O palestrante sugere, no final, que aproveitemos desta lei para libertarmo-nos do que está preso ou acorrentado como os vícios, tendências negativas e relacionamentos perversos na direção de resolver nossos problemas antes de qualquer acontecimento grave.